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INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES
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QUANTOS CAMINHOS SÃO POSSÍVEIS? |
Se o caixeiro tivesse que passar por apenas 3 cidades, digamos, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba, teria 6 possíveis ordenações para percorrê-las:
Rio – São Paulo – Curitiba
Como calculamos o número de ordenações?
Veja: temos 3 opções para a primeira cidade: Rio, São Paulo ou Curitiba.
Quando escolhemos a primeira cidade, ficamos com duas opções para escolher a segunda cidade, então são 26 × 25 × 24 × 23 × 22 × 21 × ... × 5 × 4 × 3 × 2 × 1.
Para denotar mais facilmente produtos deste tipo, isto é, o produto de todos os números naturais de 1 até um certo número N utilizamos o símbolo |
FAZENDO AS CONTAS |
A chamada de áudio nos conta que se levássemos apenas um segundo para calcular a distância total de cada percurso, gastaríamos cerca de um bilhão de vezes a idade do universo para terminar as contas. Vamos verificar essa informação?
26! = 403.291.461.126.605.635.584.000.000. Isso quer dizer que gastaríamos 403.291.461.126.605.635.584.000.000 segundos para calcular as distâncias de todos os percursos. Como cada hora tem 60 minutos e cada minuto tem 60 segundos, resulta que cada hora tem 3.600 segundos. Logo, dividindo por 3.600, descobrimos que gastaremos 112.025.405.868.501.565.440.000 horas para fazer todos os cálculos. Observando que cada dia tem 24 horas, isso equivale a 4.667.725.244.520.898.560.000 dias. Como cada ano tem 365 dias, podemos calcular quantos anos levaremos dividindo por 365. Obtemos 12.788.288.341.153.146.739 anos (e mais alguns dias) Como o universo tem aproximadamente 13 bilhões de anos, vamos dividir por 13 bilhões. Obtemos, arredondando, que 12.788.288.341.153.146.739 anos = 983.714.487 vezes a idade do universo. Mas isso é praticamente um bilhão de vezes a idade do universo!!! |
O PROBLEMA DO CAIXEIRO VIAJANTE |
O problema do caixeiro viajante é uma importante questão da área de otimização matemática. Tem grande relevância para o campo da logística e da produção, além de outros.
No grafo associado ao problema do caixeiro viajante, cada cidade é representada por um vértice, e as arestas representam as vias (estradas, por exemplo) que ligam as cidades. A cada aresta podemos associar um número que representa a distância entre as duas cidades conectadas por ela.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS |
Devlin, K. Os Problemas do Milênio – Sete Grandes Enigmas Matemáticos de Nosso Tempo. Editora Record, 2004. |
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Responsável:
Anne Michelle Dysman Gomes.
Idealização: Anne Michelle Dysman Gomes e Humberto José Bortolossi. Roteiro: Anne Michelle Dysman Gomes. Informações complementares: Anne Michelle Dysman Gomes. Locução: Eric Brasil. Técnico de som: Eric Maia. Revisão: Patrícia Maia. Página WEB: Anne Michelle Dysman Gomes e Humberto José Bortolossi. |